Continuando a narração sobre minha ida ao Chile, neste dia 16 de Dezembro completou um ano da minha viagem.
Após todos os trâmites, ansiedade, aeroporto, avião, altitude, dor de cabeça, medo da altura e sensação de liberdade, era quase meia noite quando cheguei ao Chile.
Do alto já enxergava as luzes e uma sensação dentro do peito inesquecível. Ao sair do avião e invadir o saguão do aeroporto senti um cheiro gostoso do ar chileno, aquele clima ameno e aquele brilho de tudo que estava a minha frente.
Passei pela imigração, caminhei pelo aeroporto, peguei minhas bagagens e eu procurava olhar todos os detalhes, não queria perder nada do Chile.
Ao sair pelo portão de desembarque o agente de turismo Sr.Luís estava me aguardando e de lá eu ira ser levado ao Hotel Neruda onde ficaria hospedado pelos próximos oito dias.
Na van da agência, eu e um casal (uma brasileira e um austríaco) que também estavam a passeio e que ficariam hospedados em outro hotel.
E já no caminho eu ficava maravilhado com tudo. Os carros, as construções, a iluminação, as pessoas, o cheiro, o céu estralado, o clima. Que maravilha!
Foram quase 40 minutos de percurso até chegar ao centro de Santiago, capital chilena.
Hotel Neruda, imponente, situado na Avenida Pedro Valdívia, uma avenida linda, arborizada e limpa. Cheguei e após checar tudo fui encaminhado ao meu quarto, situado no primeiro andar do hotel.
Quarto aconchegante, arejado e com tudo que eu precisaria pra ficar confortável durante minha estadia. Da janela eu via uma pequena passagem que dava acesso à academia e piscinas do hotel e ao outro lado do quarteirão. Era tudo lindo demais. Uma Europa na minha frente! (Veja foto abaixo)
Os bancos estilo século 19, os ladrilhos das calçadas, nada passava despercebido pelos meus olhos. De frente meu quarto a Avenida Pedro Valdívia, pontos de ônibus e taxis, e na esquina um lindo museu.
Mas tudo isso e outras maravilhas eu só poderia desfrutar na manhã seguinte, afinal eu estava cansado demais e já era inicio de madrugada, eu precisava dormir.