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Hedson Arantes

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Semana IV - 2011

 

 

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Cuidado para não se fazer de vítima

 

 

 

Durante os últimos anos, muito se tem discutido sobre os fatores que determinam o sucesso e a sustentabilidade da carreira executiva: competências técnica e gerencial, rede de relacionamento estratégica e seletiva, nível de visibilidade interna e externa, apresentação de resultados acima da média, inteligência emocional, entre inúmeros outros.

 

Entretanto, o sucesso e a sustentabilidade de uma carreira exigem muito mais do que isso. Elas demandam que os profissionais demonstrem uma abordagem pró-ativa e inconfundível  no desenvolvimento e gestão de sua carreira. Isto é, que eles assumam uma postura de construtores da própria historia e não de vítimas. Afinal, ninguém tem piedade do profissional mal sucedido. Engana-se redondamente quem se faz de vítima no ambiente de trabalho.

 

Ao longo de minha carreira consultiva tenho me deparado com um número assustador de profissionais altamente competentes que se consideram por um motivo ou outro vítimas de diferentes circunstâncias:

 

  • Chefe despreparado e indesejável
  • Ambiente de trabalho altamente competitivo e hostil
  • Membro ou membros de equipe desonestos
  • Empresa sem um plano formal de carreira
  • Jogo político interno na empresa
  • Falta de apoio do chefe imediato ou de outros membros da organização
  • Ausência de investimentos pela empresa no desenvolvimento do capital humano
  • Formação superior inadequada
  • Berço familiar pobre
  • Discriminação
  • Ausência de modelos na infância e juventude
  • Ambiente sócio-econômico adverso, etc.

 

Essas e tantas outras desculpas comumente ouvidas têm arrastado despenhadeiro abaixo milhares de profissionais que poderiam ter tido um destino totalmente oposto – o sucesso profissional. Afinal, como diz a sabedoria gerencial norte-americana, “No one except yourself has a vested interest in your success,” e “You have to believe in your own destiny and take responsibility to make it happen.”

 

Nenhum profissional, por maiores ou menores que sejam as suas deficiências e circunstâncias adversas, deveria se posicionar como vítima de seu meio-ambiente. Muito pelo contrário, ele deveria sim, agir de forma pró-ativa, a fim de afastá-las de seu caminho – carreira.

 

Caro leitor, recomendo que nesse sentido, tome as seguintes providências:

 

  • Nunca culpe os outros pelos seus fracassos. Reflita onde você tropeçou e mude o caminho até agora trilhado. Não fique prezo ao passado e as circunstâncias.
  • Gerencie sua carreira de maneira responsável. Nunca confie-a a sua empresa ou chefe. Seja você mesmo o motorista e não o passageiro.
  • Jamais espera que os outros façam por você aquilo que somente você pode fazer para si mesmo.
  • Não espere que a sorte bata a sua porta. Crie você mesmo às oportunidades à medida que caminha em busca de sua auto-realização e sucesso. Escreva a sua própria história. Ninguém poderá escrevê-la por você.
  • Imponha a si mesmo, todos os dias, metas bem definidas, a fim de criar ânimo, coragem e determinação para conquistá-las.
  • E, por último, nunca se queixe ou se lastime aos outros, porque 99% por cento de seus interlocutores não estão nem ai para as suas lamurias. O restante que poderia eventualmente ajudá-lo, muitas vezes, não tem condições ou disponibilidade para socorrê-lo.